sábado, 11 de fevereiro de 2012

Ser estudante

Nascemos programados para conhecer o mundo, ao longo da vida nossos horizontes vão se alargando, no começo tudo é natural, nossos olhos e ouvidos se assombram a cada coisa nova que descobrimos e assim de assombro em assombro vamos construindo a nós mesmos.

O que é natural no começo tem de se tornar sistemático e intencional com o passar do tempo, aprender, ainda é uma primitiva básica de nosso sistema, mas muda de forma ao longo da vida, é preciso motivação, autonomia e maturidade para galgarmos os níveis mais elevados de nossa formação.

A motivação dá conta de manter acessa a chama da intenção, o que nos põe em movimento, nos tirando da inércia e do conforto que nos vitima quando nos satisfazemos com uma condição aquém do nosso potencial.

A autonomia começa a ser construída desde que somos concebidos, no começo nos tornamos capazes de fazer nosso sangue circular, impulsionado pelas batidas de um coraçãozinho que começa a bater ainda quando estamos no útero materno, depois, ao nascermos passamos a respirar sozinhos, aprendemos a caminhar e a falar. Esse processo não termina nunca, pois sempre há algo mais a aprender, e quanto mais aprendemos, mais independentes nos tornamos.

É verdade que algumas pessoas aprendem mais do que outras num mesmo período de tempo, isso deve ao fato de serem capazes de fazer boas escolhas, essas pessoas conseguem discernir entre o que é importante e duradouro e o que é frívolo e fugaz, suas escolhas são conscientes e ao longo da vida constroem um sólido patrimônio pessoal, seja material ou subjetivo. A essas capacidades chamamos maturidade, que ao contrário do que muitos pensam, não tem relação somente com o tempo que vivemos, mas também depende muito da intensidade com a qual vivemos.

Motivação, autonomia e maturidade, isso nos define como estudantes, ou como prefiro dizer: “aprendizes” e é bom analisarmos como estamos cuidando dessas dimensões pois elas definirão toda a nossa vida, já que só deixamos de aprender quando ela termina.

Prof. Rogério Reis

Coordenador de Extensão e docente da

AGES

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. Em sua relação do ser aluno os valores esteticos vão se construindo ao decorrer com a beleza ética do ser estudante, transformando assim seres de autonomia e equilibios a razão do compreender a ser estudante renacem em seu texto de varias formas desdo utero materno ele vai se nutrindo e se criando e cresendo a cada processo, em especil em sua cultura em sua essência de ser e de se maturar no conhecimento, as vezes e indispensaveis atualmente o conhecimento por que revejo que existe aquele entre o conhecimento e informação o aluno que conversa muito sobre novelas e noticias monotonia algo que não tras expremento mais profundo e essencial na construção dos saberes, como por exemplo, o conhecimento da musica que é capaz de nos deixa feliz mesmo quando estamos tristes, ela funciona em nossa vida como uma distração para certos problemas, um modo de expressa o que sentimos, creio que seja isso, ser estudante e aquele que saber expressa em sua vida, os valores que devem construir nesse longo processo com a motivação consquistamos a autonomia e com a maturidade consquistaremos a nossa ética a nossa essência de sermos o que somos mesmo que sejamos criticados e pré conceituados pelas pessoas que nos julgam pela aparência sem reconhecer o que realmente vale a essência e o conteudo de sermos o que somos e não aquilo que a massa queram que sejamos, o verdadeiro eu o verdadeiro estudante se encontrar no infinito do se conhecer a si proprio e entendermos o que realmente e de suma importancia em nossa vida e em pro de nossa formação...

    ResponderExcluir